domingo, 19 de junho de 2011

LIMPEZA DE LABORATÓRIO

Limpeza
1. Lave a vidraria imediatamente após o uso. Se uma lavagem completa não for possível, coloque-a de molho em água. 
Caso isso não seja feito, a remoção dos resíduos  poderá se tornar impossível.


2. A maioria dos materiais de vidro novos é levemente alcalina durante a reação. Para experiências químicas de precisão, 
materiais de vidros novos devem ser colocados de molho por algumas horas em solução ácida (solução 1% 
hidroclórica ou nítrica) antes de serem lavados.


3. |Os materiais de vidro contaminados com sangue coagulado (tubos sorológicos), meios de cultura (placas de petri), 
etc., e que devem ser esterilizados antes da lavagem, podem ser melhor processados no laboratório, colocando-o s   em 
uma vasilha grande, com água e a qual tenham sido adicionados 1 a 2% de sabão ou detergente, deixando ferver por 
30 minutos .Os materiais de vidro podem então ser enxaguados com água corrente, esfregados com detergente e 
enxaguados novamente.


4. Laboratórios maiores podem preferir autoclavar materiais de vidro ou esterilizá-los em grandes estufas a vapor ou 
equipamentos similares. Se uma virose ou colônia de microorganismos estiver presente, a autoclavagem será 
absolutamente necessária.


5. Se o material de vidro ficar indevidamente embaçado, sujo ou contiver material orgânico coagulado, ele deve ser lavado 
em solução de limpeza com ácido crômico (*). O dicromato deve ser manuseado com extrema precaução por ser um 
agente corrosivo muito poderoso.
(*) Solução de limpeza com ácido crômico: Use dicromato de sódio ou potássio em pó, comercial ou PA. Se o composto 
estiver na forma de cristais, amassar com bastão até se tornar um pó bem fino. Para 20 gramas de pó em um griffin de 
1 litro, adicione um pouco de água ,suficiente para formar uma pasta grossa. Lentamente, adicione 300ml de 
concentrado comercial de ácido sulfúrico, agitando bem. Transfira o conteúdo para um recipiente de vidro com tampa. 
Maiores quantidades podem ser feitas nas mesmas proporções. 

 Use a solução sobrenadante clara. 
 A solução de ácido crônico pode ser usada repetidamente até se tornar de cor esverdeada. Dilua em grandes volumes 
de água antes de jogar fora ou neutralize a solução diluindo-a com hidróxido de sódio. 
A solução de ácido crônico é fortemente ácida e provoca queimaduras violentas na pele. Cuidado ao manuseá-la. 


6. Quando for necessário usar a solução de  ácido crômico, o produto pode ser limpo deve ser enxaguado com uma 
solução ou preenchido com a mesma e deixá-la atuar. O tempo Maximo que a solução deve permanecer depende da 
extensão da contaminação. Produtos relativamente limpos necessitam de apenas alguns minutos, enquanto que se 
houver resíduos sólidos, como por exemplo, sangue coagulado, seja necessário deixar toda uma noite. Devido à 
intensa ação corrosiva da solução de ácido crônico, é de boa pratica colocar a garrafa de solução em bandejas de vidro,
chumbo ou revestidos com chumbo.


7. Alguns tipos especiais de precipitado exigem remoção com ácido nítrico, água régia ou ácido sulfúrico fumegante. 
Estas são substâncias muito corrosivas e devem ser usadas somente quando estritamente necessário. 


8. Ao lavar o recipiente pode-se usar sabão, detergente, ou pó de limpeza (com ou sem abrasivo). Detergentes comerciais 
para vidros podem ser Odd, Minerva, Limpol, Rid, etc.. A água deve estar quente. Para recipientes excepcionalmente 
sujos, um pó de limpeza com uma leve ação abrasiva dará resultados mais satisfatório. O abrasivo não deve riscar o 
vidro. Durante a lavagem, todas as partes do vidro devem ser esfregadas com uma escova. Isto significa que um jogo 
completo de escovas deve estar sempre à mão: escovas que sirvam em tubos de ensaio, buretas, funis, frascos 
graduado e garrafas de vários formas e tamanhos. Escovas elétricas são úteis quando um grande número de 
utensílios devem ser lavados. Não use escovas elétricas muito gastas para evitar que a parte metálica risque o vidro. 
Vidros riscados são mais propensos a quebrar durante o uso. Qualquer marca na superfície uniforme do vidro é um 
ponto de quebra em potencial, especialmente nos casos de aquecimento do mesmo. Não permita que ácidos entrem 
em contato com recipientes recém lavados antes de enxaguá-los muito bem e se certificar que o sabão (ou detergente) 
foi completamente removido. Se isso acontecer, uma camada de graxa poderá se formar.


9. A melhor maneira de remover gordura é ferver com uma solução fraca  de carbonato de sódio. Acetona e outros 
solventes para gordura podem ser utilizados. Soluções alcalinas fortes não podem ser usadas. Graxa de silicone é 
mais facilmente removível de machos, e de torneiras se deixados de molho por 2 horas em solução aquecida de 
decahidrophtalina (Decalin) Lave e enxágüe com acetona. Ácido sulfúrico fumegante, por 30 minutos, também podem 
ser usado. Lembre-se sempre que é muito importante remover toda e qualquer solução na limpeza.





Enxaguamento
1. A remoção de todo e qualquer  resíduo de sabão, detergente,ou outros materiais de limpeza faz-se absolutamente 
necessária antes da utilização dos materiais de vidro. Isto é particularmente importante com detergentes, pois leves 
traços dos mesmos interferirão com reações sorológicas e d e cultura. 


2. Depois de lavar, enxágüe os materiais de vidro com água corrente. Quando tubos de ensaio, frascos graduados e 
similares forem enxaguados com água corrente deixe-a correr por fora e por dentro por um determinado período de 
tempo. A seguir encha parcialmente os frascos com água, agite bem e esvazie por pelo menos 6 vezes. Para melhor 
enxaguar pipetas e buretas, coloque uma mangueira de borracha na torneira e adapte a outra extremidade da 
mangueira na saída das pipetes e buretas, fazenda a água correr através delas. Se a água da torneira for muito “dura”,é 
melhor fazê-la passar por um desmineralizador antes de usá-la.


3. Enxágüe a vidraria numa grande vasilha com água destilada para em seguida enxaguá-la um filete também de água 
destilada proveniente  de um garrafão de 20 litros, sabre uma prateleira, ao qual se adapta uma mangueira.
Recomenda-se isto no lugar de se enxaguar diretamente em torneira de água destilada, para se reduzir pedras de 
m e s m a .


4. Para ensaios microbiológicos, onde os testes são extremamente sensíveis, uma lavagem meticulosa deve ser 
efetuada, seguida de um enxaguamento de 12 vezes com água destilada. 

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